FAQ - Perguntas Frequentes

O que é um pessário?

O pessário é um dispositivo médico inserido na vagina para tratar problemas como prolapso de órgãos pélvicos e incontinência urinária. Ele está disponível em diferentes formatos, tamanhos e materiais, sendo os mais comuns o anel, o cubo e o fungiforme (Gellhorn), feitos de silicone médico.

O pessário oferece uma alternativa à cirurgia, especialmente para mulheres que não podem ou não querem se submeter a um procedimento cirúrgico. Em alguns casos, ele é usado temporariamente enquanto se aguarda uma correção cirúrgica.

Se você suspeita de prolapso, consulte seu médico para um exame ginecológico. Ele poderá recomendar o modelo de pessário mais adequado, com base no grau de prolapso e nas suas características anatômicas. Para casos leves, exercícios de Kegel podem ajudar a fortalecer o assoalho pélvico.
Procure um médico para um exame completo. O pessário anel com botão ou disco perfurado pode ser uma solução para incontinência urinária, pois reposiciona a uretra, ajudando a prevenir escapes involuntários de urina.
O pessário é prescrito por um especialista após um exame ginecológico completo. Consulte o seu médico para orientações e, após a indicação, você pode adquirir o dispositivo na nossa loja online ou via WhatsApp (31) 99721-1472.
O modelo e o tamanho do pessário são definidos pelo seu especialista. Geralmente, para prolapsos de até terceiro grau, são recomendados modelos como o anel ou o disco perfurada. Para casos mais avançados, como prolapso maior e cistocele, o médico pode optar pelo modelo fungiforme (Gellhornou cubo).

Para determinar o tamanho correto do pessário, o ginecologista utiliza um modelo ligeiramente menor que a abertura vaginal e verifica se há um espaço adequado entre o pessário e a parede vaginal, geralmente equivalente à espessura de uma falange.

Para garantir que o pessário fique bem posicionado, recomenda-se que a paciente simule algumas tosses deitada de costas, com as pernas afastadas, caminhe por alguns minutos na clínica e verifique se não há dificuldade ao urinar após a inserção.

O pessário permite que a mulher retome suas atividades diárias, aliviando o desconforto e a dor de forma discreta. Há modelos que possibilitam a remoção independente, ideais para quem tem vida sexual ativa ou pratica esportes.
O pessário ajuda a restaurar a confiança e o bem-estar emocional, ao reduzir o desconforto causado pelo prolapso e pela incontinência. Isso melhora a qualidade de vida e diminui o impacto psicológico dessas condições.

O principal risco é o surgimento de úlceras vaginais, que podem causar sangramento quando o pessário pressiona excessivamente a vagina, irritando as paredes vaginais.

Em alguns casos, o pessário pode causar lesões na bexiga ou no reto. Por isso, é essencial realizar consultas ginecológicas regulares para monitorar o uso do dispositivo. Caso ocorra uma úlcera, o pessário deve ser removido para evitar infecções, e o médico só poderá considerar a reinserção após a cura completa.

Além disso, se o pessário for muito pequeno, o prolapso uterino pode piorar, enfraquecendo o assoalho pélvico e causando complicações como cistocele e retocele.

Lave o pessário com água corrente, sabão neutro e uma escova macia. Após a limpeza, deixe-o secar em uma superfície higienizada, longe da poeira e da luz solar direta.
Não, o pessário precisa ser substituído periodicamente pelo seu ginecologista, conforme avaliação médica.
O pessário não impede a mulher de realizar suas atividades diárias. Ele ajuda a aliviar o desconforto, dores por prolapsos e vazamentos por incontinência, permitindo uma rotina normal sem limitações.
Sim, existem modelos que podem ser removidos de forma independente, como os em forma de cubo ou fungiforme, permitindo uma vida sexual normal.
O ginecologista avaliará se você pode inserir e remover o pessário sozinha, dependendo do modelo e de suas necessidades.
Recomenda-se a higiene diária com limpador íntimo neutro. O uso de duchas vaginais também pode ser indicado pelo médico, geralmente uma vez por semana.
As consultas devem ser feitas conforme a recomendação do ginecologista, mas, em geral, é indicado pelo menos uma consulta a cada seis meses para monitorar o uso do pessário.
Prolapso é o termo usado para descrever o deslocamento para baixo, e às vezes para fora, de uma ou mais estruturas pélvicas. Isso pode afetar diferentes órgãos, como o útero (histerocele), a bexiga (cistocele), o reto (retocele), as alças intestinais (enterocele) ou a cúpula vaginal após a remoção do útero.
Prolapso uterino é o deslocamento do útero de sua posição natural na pelve para o canal vaginal. Existem quatro graus de prolapso, variando de um leve deslocamento até a saída completa do útero pela vagina.

O prolapso pode causar uma sensação de peso na pelve e pressão vaginal, e em casos mais graves, o útero pode sair pela vagina. Outros sintomas incluem incontinência urinária, infecções na bexiga, dificuldade para esvaziar a bexiga, constipação e sangramentos, devido ao mau funcionamento dos órgãos afetados.

Também é comum sentir desconforto durante a relação sexual e uma sensação de deslocamento interno ao mudar de posição ou caminhar.
Em casos leves, a mulher pode não apresentar sintomas.

O diagnóstico é realizado durante um exame ginecológico. Se houver problemas urinários, um exame urológico pode ser necessário. O ginecologista também considerará fatores como histórico de partos, menopausa, obesidade e constipação crônica.
O prolapso ocorre devido ao enfraquecimento do assoalho pélvico, que pode ser causado por fatores como parto, menopausa, constipação crônica, obesidade, traumas pélvicos e falta de atividade física.
Não, o pessário não corrige definitivamente o prolapso, mas ajuda a reposicionar os órgãos prolapsados, oferecendo alívio dos sintomas. A cirurgia é a única opção definitiva para corrigir o problema.